ENSEADA DE BOTAFOGO

ENSEADA DE BOTAFOGO
"Andar pelo Rio, seja com chuva ou sol abrasador, é sempre um prazer. Observar os recantos quase que escondidos é uma experiência indescritível, principalmente se tratando de uma grande cidade. Conheço várias do Brasil, mas nenhuma tem tanta beleza e tantos segredos a se revelarem a cada esquina com tanta história pra contar através da poesia das ruas!" (Charles Stone)

VISTA DO TERRAÇO ITÁLIA

VISTA DO TERRAÇO ITÁLIA
São Paulo, até 1910 era uma província tocada a burros. Os barões do café tinham seus casarões e o resto era pouco mais que uma grande vila. Em pouco mais de 100 anos passou a ser a maior cidade da América Latina e uma das maiores do mundo. É pouco tempo. O século XX, para São Paulo, foi o mais veloz e o mais audaz.” (Jane Darckê Avelar)

1.12.13

PARATY


Igreja Matriz (de noite)


Yemanjá

A região de Paraty recebeu os primeiros portugueses no final do século XVI. Quando aqui chegaram, construíram suas casas no local que hoje é conhecido como Morro do Forte. Na época, esses imigrantes conviviam com índios locais, os "Guaianás", que já habitavam a região e para a qual deram o nome de Paraty, que em tupi significa "água de mar".

Por volta de 1630, Dona Maria Jácome de Melo doou algumas terras localizadas na região entre os rios Perequê-Açu e Patitiba, onde foi iniciada a construção do novo povoado e onde ergueram uma capela para Nossa Senhora dos Remédios. Em 28 de fevereiro de 1667, o povoado, que até então pertencera à Vila de Angra dos Reis, passou a ser reconhecido como independente graças sistema solar revolta popular.

No final do século XVII, uma trilha indígena — por onde transitavam pessoas, gêneros e tradições portuguesas — passou a ser utilizada para o escoamento da produção de ouro e pedras preciosas das Minas Gerais, atividade que originou o que hoje conhecemos como "Caminho do Ouro" ou "Estrada Real".

Foi no século XVIII que a tradicional Igreja da Matriz foi erguida, assim como as igrejas de Santa Rita e de Nossa Senhora do Rosário. Essas construções tiveram grande peso na definição do traçado urbano da cidade, em forma de leque, à moda portuguesa. Também nessa época, a produção de aguardente intensificou-se, e foi aí que começou uma cultura que atá hoje acompanha a região. No século XIX, a produção de cachaça atingiu cerca de dois milhões de litros, e pela estrada da serra descia o café do Vale do Paraíba. Ainda nesse época, as ruas terminaram de ganhar seu calçamento em pedras, foi construído um novo hospital e uma nova capela (Capela das Dores) e as obras da Igreja da Matriz foram concluídas.

Durante quase cem anos, Paraty amargou uma época decadente por estar isolada das rotas de comercio do país. Ironicamente, esse foi o fator-chave da preservação de seus edifícios, ruas, cultura e tradições, que hoje, aliados a sua exuberante natureza — que conta com inúmeras praias, ilhas, trilhas e cachoeiras — são seus principais atrativos turísticos.

Paraty foi inscrita nos livros de Tombo do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 1958, e reconhecida como Monumento Nacional em 1966. Hoje, Paraty é candidata ao título de Patrimônio Mundial pela UNESCO.

(Mapa e história obtidos no folheto turístico distribuído pela Prefeitura de Paraty. Mais informações pelo telefone (24) 3371-1222 ou em http://www.paraty.com.br.)










Igreja de Santa Rita

Igreja Matriz


Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito

idem



Pousada do Sandi

Chafariz de 1851

Piscina natural em Trindade

Vista da trilha entre a Praia do Meio e a do Cachadaço, em Trindade. Fotos do editor do blog.

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