ENSEADA DE BOTAFOGO

ENSEADA DE BOTAFOGO
"Andar pelo Rio, seja com chuva ou sol abrasador, é sempre um prazer. Observar os recantos quase que escondidos é uma experiência indescritível, principalmente se tratando de uma grande cidade. Conheço várias do Brasil, mas nenhuma tem tanta beleza e tantos segredos a se revelarem a cada esquina com tanta história pra contar através da poesia das ruas!" (Charles Stone)

VISTA DO TERRAÇO ITÁLIA

VISTA DO TERRAÇO ITÁLIA
São Paulo, até 1910 era uma província tocada a burros. Os barões do café tinham seus casarões e o resto era pouco mais que uma grande vila. Em pouco mais de 100 anos passou a ser a maior cidade da América Latina e uma das maiores do mundo. É pouco tempo. O século XX, para São Paulo, foi o mais veloz e o mais audaz.” (Jane Darckê Avelar)

29.5.14

ADEUS, PERIMETRAL II

"Foi-se abaixo trecho da Perimetral, implodido o monstrengo que desfigurava a Zona Portuária", escrevi em novembro do ano passado na postagem ADEUS, PERIMETRAL quando começou o desmonte desse símbolo de uma era em que o carro reinava absoluto e vias elevadas chegaram a degradar bairros inteiros, como é o caso do Rio Comprido. Seis meses depois retorno ao Centro para documentar o trabalho de desmonte. Uma observação: considero o Prefeito  de extrema coragem por desafiar os conservadores (alguns travestidos de progressistas) que sistematicamente se opõem a toda e qualquer mudança que desafie seus paradigmas fossilizados. Eu diria que o Rio passa hoje por uma metamorfose quase do porte daquela das reformas do Pereira Passos no início do século passado ou do Carlos Lacerda nos anos 60. Quando daqui a uns dois anos pudermos passear por um Centro Histórico resgatado e reinventado verão que o Prefeito e o editor deste blog tinham razão. Quem viver, verá! E quem retrucar que a construção do Elevado custou uma fábula e que constitui um crime financeiro derrubá-lo respondo parafraseando Pessoa: "Dinheiro é papel pintado de tinta." Seguem-se algumas fotos da derrubada. (Clique no marcador Perimetral abaixo para ver também a postagem de seis meses atrás, e se porventura discorda das colocações deste blogueiro deixe seu comentário, que aqui prezamos a democracia. Mas pelo amor de Deus, sem baixar o nível...)

Museu Histórico Nacional sem o mostrengo na frente

O antigo Mergulhão (primeiro plano) e o elevado parcialmente desmontado

O mostrengo parcialmente desmontado em frente ao Arsenal da Marinha

Edifício Rio Branco I, edifício A Noite e Museu de Arte do Rio: alguns meses atrás a Perimetral tornava impossível tirar esta foto

Perimetral parcialmente desmontada

21.5.14

MOSTRA RIO ESCULTURAS MONUMENTAIS


A Praça Paris é “um pedaço de Paris no Centro do Rio”, segundo o Guia do Rio da Riotur. Uma praça com traçado geométrico, árvores podadas formando figuras, de inspiração francesa. Além disso, existem na praça várias obras de arte ambiente: réplicas de estátuas em mármore do Jardim de Versalhes do verão, outono, inverno e primavera, um belíssimo chafariz recentemente restaurado num lago de 1600 metros quadrados, bustos diversos e a estátua de bronze do Almirante Barroso de 1909. Se você ainda não conhece, agora tem um bom pretexto para ir lá. Se já conhece claro que vai querer voltar para ver a Mostra. A Praça Paris fica pertinho da estação de metrô Glória. A seguir fotos de algumas das obras expostas na Praça.

José Petrônio (Alagoas), Homens grandes do sertão (tronco de madeira)

Claudio  Aun (Morro da Conceição, Rio de Janeiro), Entrelaçamento quântico (ferro e telas de arame)

Gabriel Fonseca (Rio de Janeiro), Cubo (aço, alumínio e tinta automotiva)

Angelo Milani (São Paulo), Infinitudes aos pedaços (ferro, compensado naval e tinta automotiva)

Eduardo Mariz (Rio de Janeiro), Javali (aço e arame galvanizado)

Jorge dos Anjos (Minas Gerais), Composição geométrica (ferro). Fotos do editor do blog.



15.5.14

UNITED BUDDY BEARS


PRECISAMOS NOS CONHECER MELHOR, PORQUE, ASSIM PODEREMOS NOS ENTENDER MELHOR, CONFIAR MAIS UNS NOS OUTROS E CONVIVER MELHOR.”

Com esse lema, os UNITED BUDDY BEARS promovem a tolerância e a compreensão entre os povos, culturas e religiões. Todos os 141 ursos representam países reconhecidos pelas Nações Unidas.

Cada urso foi criado individualmente por um artista para representar seu país de origem. Os diferentes estilos dos autores se unem para formar uma obra de arte única. Os variados desenhos dos Buddy Bears, sempre apresentando elementos típicos do respectivo país, permitem ao visitante embarcar numa viagem pelo planeta.

Os Buddy Bears dão as mãos, simbolizando a visão de um mundo em paz. Cada urso representa o povo e a cultura de seu país.

Já foram realizadas 26 exposições nos 5 continentes, incluindo várias mostras na cidade natal dos ursos, a capital Berlim. Agora chegou a vez do Rio de Janeiro! Os ursinhos estão no final da Praia do Leme, perto do Forte do Leme e do Caminho dos Pescadores.


A regra de ouro: Behandle JEDEN anderen Menschen wie du selbst behandelt werden möchtest (trate as outras pessoas como gostaria de ser tratado)

O nosso ursinho brasileiro, criação da artista Sonia Correa. A seguir colagens de ursos de diversos países.



Fotos do editor do blog. Permitida a reprodução com citação da fonte.

14.5.14

CIDADE DAS ARTES


Cidade das Artes, projeto pós-moderno monumental do arquiteto francês Christian de Portzamparc que, embora "inaugurada" no final do mandato do ex-prefeito César Maia de 2008, só entrou em operação no primeiro semestre de 2013. Digno representante da arquitetura pós-moderna, uma reação contra o "racionalismo" excessivo da arquitetura moderna, voltando a introduzir motivos ornamentais e decorativos no projeto de edificações. Christian de Portzamparc é um arquiteto e urbanista nascido em 1944 em Casablanca, que estudou na École Nationale des Beaux Arts de Paris e se notabilizou pelos projetos arrojados e toque artístico. Um tal monumento numa metrópole como Paris ou Nova Iorque seria um orgulho para a cidade, mas aqui...





5.5.14

BOREART DEZ MESES DEPOIS & GRAFITES DE MARCELO ECO NA TIJUCA

Fred
Em julho de 2013 fizemos uma matéria sobre o Boreart, projeto do ativista cultural Fred Castilho que procura trazer as artes plásticas ao Morro do Borel (futuramente o Fred planeja criar projetos semelhantes em outras comunidades). Ontem (domingo, 4 de maio de 2014) o Projeto Boreart e as Arteiras alimentação organizaram o evento Pink Block (Pra não dizer que não falei de flores) com atividades artísticas para as crianças e jovens da comunidade, e fui lá conferir. Aproveitei para fazer algo impensável nos tempos negros pré-Pacificação: subir até o alto do morro. E no caminho entre o metrô e o morro fotografei grafites que o artista Marcelo Eco tão generosamente espalha pela Tijuca. Aqui estão algumas fotos. E fica um recado para os artistas plásticos: se quiserem doar uma obra para o projeto, o e-mail para contato é galeria.boreart@gmail.com

Grafite do Marcelo Eco na Rua Conde de Bonfim

Borbássaro - Borboleta e Pássaro, obra de André Soares Monteiro exposta na casa de um morador

Grafite do Felipe Nunes, do Norte Comum, no Borel

Grafite do Garvey, do Norte Comum, no Borel

A vista do alto do morro: (de baixo para cima) Borel, Muda, Morro da Formiga e Serra da Carioca

Ontem, hoje e sempre: Juventude Resiste!

Colagem no muro

Grafite do Marcelo Eco na Rua Conde de Bonfim

Grafite do Marcelo Eco na Rua Conde de Bonfim