ENSEADA DE BOTAFOGO

ENSEADA DE BOTAFOGO
"Andar pelo Rio, seja com chuva ou sol abrasador, é sempre um prazer. Observar os recantos quase que escondidos é uma experiência indescritível, principalmente se tratando de uma grande cidade. Conheço várias do Brasil, mas nenhuma tem tanta beleza e tantos segredos a se revelarem a cada esquina com tanta história pra contar através da poesia das ruas!" (Charles Stone)

VISTA DO TERRAÇO ITÁLIA

VISTA DO TERRAÇO ITÁLIA
São Paulo, até 1910 era uma província tocada a burros. Os barões do café tinham seus casarões e o resto era pouco mais que uma grande vila. Em pouco mais de 100 anos passou a ser a maior cidade da América Latina e uma das maiores do mundo. É pouco tempo. O século XX, para São Paulo, foi o mais veloz e o mais audaz.” (Jane Darckê Avelar)

24.5.11

POLICHINELO, SAMBA-CHORO DE 1936 DE GADÉ (OSVALDO CHAVES RIBEIRO) E ALMANIR GREGO, INTERPRETADO POR CARMEM MIRANDA



Polichinelo, meu Polichinelo
que eu ganhei num certo dia que o tempo levou
És a lembrança da felicidade
que alguém só por maldade me proporcionou

Tu representas um papel na vida
da minha infância querida que não volta mais
Tu és a causa deste meu grande tormento
Tu és o próprio alento dos meus tristes ais

Poli, Poli, Polichinelo, meu Polichinelo
que eu ganhei num certo dia que o tempo levou
És a lembrança da felicidade
que alguém só por maldade me proporcionou

Tu representas um papel na vida
da minha infância querida que não volta mais
Tu és a causa deste meu grande tormento
Tu és o próprio alento dos meus tristes ais

Da minha vida oh! Polichinelo
Ai, ai, ai, és o lenitivo
Das minhas dores oh! Polichinelo
Ui, ui, ui, és o lenitivo

Quando eu pressinto me fugir a calma
procuro em ti a distração da alma
Porque tu tens na tua fantasia
as lindas cores das palavras que ele me dizia

Poli, Poli, Polichinelo, meu Polichinelo
que eu ganhei num certo dia que o tempo levou
És a lembrança da felicidade
que alguém só por maldade me proporcionou

Tu representas um papel na vida
da minha infância querida que não volta mais
Tu és a causa deste meu grande tormento
Tu és o próprio alento dos meus tristes ais

Poli, Poli, Polichinelo, meu Polichinelo
que eu ganhei num certo dia que o tempo levou
És a lembrança da felicidade
que alguém só por maldade me proporcionou

Tu representas um papel na vida
da minha infância querida que não volta mais
Tu és a causa deste meu grande tormento
Tu és o próprio alento dos meus tristes ais

15.5.11

ARTES NA ESTRADA DO PONTAL & MUSEU DO PONTAL

Antiquário na Estrada do Pontal, 2160

Anúncio de aulas de pintura ao lado do antiquário

Ateliê na Estrada do Pontal, 2642

Mauro Hardman - Estrada do Pontal, 2411

Ateliê na Estrada do Pontal, 2447

Ateliê (detalhe da entrada)

Entrada do Museu Casa do Pontal, o mais significativo museu de arte popular do país. Estrada do Pontal, 3295 (Recreio dos Bandeirantes). Aberto de terça a domingo das 9h30 às 17h.


“O Brasil é o país que me acolheu, terra de gente que amei, de pessoas que admiro, terra onde plantei.”
Jacques Van de Beuque

A Casa do Pontal é considerada o mais significativo museu de arte popular do país. Seu acervo é composto por esculturas e modelagens feitas contemporaneamente por artistas populares de todas as regiões brasileiras. A coleção, o edifício, os jardins e a montagem da mostra foram projetados e executados pelo designer francês Jacques Van de Beuque, também responsável pela coleta das peças, no que investiu 50 anos de pesquisas e viagens. A exposição permanente é organizada por temas, percorrendo as atividades cotidianas, festivas, imaginárias e religiosas. Tombado em 1989 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural do Rio de Janeiro, o museu recebeu, em 1996, o prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que o reconheceu como "melhor iniciativa no país em prol da preservação histórica e artística de bens móveis e imóveis". Para ver um mapa do Google Maps da Estrada do Pontal e arredores clique aqui. Para mais informações visite o site do museu.

Museu Casa do Pontal

São Jorge - Manuel M.J.S. - Pernambuco

Vista da janela do segundo andar do museu. Observe a paisagem campestre na região, tão diferente do ambiente urbano predominante no Rio, e o reflexo das figuras de barro no vidro.

Figuras de barro

Xangô

“Como é que um homem, de outra cultura, um dia desembarca aqui, percorre o país, quase ponto por ponto, descobrindo, encontrando, recolhendo, organizando e, depois, instala ali aquelas figuras que são da criatividade popular, tudo com uma expressão tão sólida, tão forte. É tudo realmente um assombro! O que se reuniu na Casa do Pontal é inimaginável! Esse homem que fez essa coleção não era com certeza um turista, era um viajante, aquele que viaja para querer saber, para querer ver. Ele foi capaz de num ato de amor recolher e manter tudo aquilo exposto..." José Saramago

Escola de samba (detalhe) de Adalton Lopes, de Niterói