ENSEADA DE BOTAFOGO

ENSEADA DE BOTAFOGO
"Andar pelo Rio, seja com chuva ou sol abrasador, é sempre um prazer. Observar os recantos quase que escondidos é uma experiência indescritível, principalmente se tratando de uma grande cidade. Conheço várias do Brasil, mas nenhuma tem tanta beleza e tantos segredos a se revelarem a cada esquina com tanta história pra contar através da poesia das ruas!" (Charles Stone)

VISTA DO TERRAÇO ITÁLIA

VISTA DO TERRAÇO ITÁLIA
São Paulo, até 1910 era uma província tocada a burros. Os barões do café tinham seus casarões e o resto era pouco mais que uma grande vila. Em pouco mais de 100 anos passou a ser a maior cidade da América Latina e uma das maiores do mundo. É pouco tempo. O século XX, para São Paulo, foi o mais veloz e o mais audaz.” (Jane Darckê Avelar)

18.4.10

ARPOADOR NUMA TARDE DE OUTONO

Fotos tiradas da Pedra do Arpoador pelo editor do blog em dia de mar bravio no início do outono. Texto do Guia Michelin do Rio, 1a edição, 1990.

Arpoador_09
Arpoador_10
Arpoador_11
O Arpoador é, na verdade, o início da Praia de Ipanema, com pouco mais de 500 metros de extensão, próximo a uma ponta de pedra que invade o mar e que separa Ipanema de Copacabana. O Arpoador, nome que vem dos tempos do Império, quando ali se concentravam pescadores de baleias, vindas da Antártica à procura de águas mais quentes para procriar, permaneceu por muito tempo, quase como uma praia exclusiva de seus moradores. [...] Na década de 1980, a rua foi transformada em calçadão com jardineiras floridas e bancos e o tráfego de veículos restrito aos moradores. [...]

A praia é muito concorrida nos finais de semana, principalmente por surfistas, que encontram condições ideais para a prática do esporte.

A melhor hora do dia para se visitar a Pedra do Arpoador é à tardinha, quando o sol vai-se pondo no horizonte. Do alto da pedra, áspera e batida pelas ondas, com o vento soprando suave e envolvendo o corpo num abraço, os olhos se enchem de formas e cores diante da vista: à esquerda, a Praia do Diabo; à direita, a longa curva das Praias de Ipanema e Leblon, limitadas entre grandes prédios, avenidas cheias de carros e o calçadão, e a faixa de areia, onde, aqui e ali, surgem concentrações de coqueiros ; logo a seguir, o mar, imenso e tranquilo a essa hora, une-se ao céu, ambos num tom de azul esmaecido e acinzentado. Pouco a pouco, à medida que o sol se põe atrás do Morro Dois Irmãos, recortando sua silhueta negra contra o horizonte, o mar se enfeita de prata com pequenos pontos de chumbo, que são as IIhas Rasa, Redonda e Comprida [...] Pouco a pouco, as luzes da cidade se acendem, formando colares de brilhantes que adornam a noite. O mar, que já não pode mais ser visto, emana, então, seu aroma forte e penetrante. O espetáculo se completa quando a lua surge redonda, inteira, arrebatando todos os olhares e atenções, logo ali, em frente ao Arpoador. (Guia Michelin do Rio de Janeiro, 1a edição,1990).

Arpoador_12
Arpoador_14
Arpoador_22
Arpoador_23
Arpoador_27
Arpoador_29

Para ver também fotos do pôr-do-sol no Arpoador no verão clique no marcador "Arpoador" abaixo.

Um comentário:

Nads disse...

Lindas as fotos!
Sou uma expatriata e vivo com saudades do meu Rio de janeiro.