ENSEADA DE BOTAFOGO

ENSEADA DE BOTAFOGO
"Andar pelo Rio, seja com chuva ou sol abrasador, é sempre um prazer. Observar os recantos quase que escondidos é uma experiência indescritível, principalmente se tratando de uma grande cidade. Conheço várias do Brasil, mas nenhuma tem tanta beleza e tantos segredos a se revelarem a cada esquina com tanta história pra contar através da poesia das ruas!" (Charles Stone)

VISTA DO TERRAÇO ITÁLIA

VISTA DO TERRAÇO ITÁLIA
São Paulo, até 1910 era uma província tocada a burros. Os barões do café tinham seus casarões e o resto era pouco mais que uma grande vila. Em pouco mais de 100 anos passou a ser a maior cidade da América Latina e uma das maiores do mundo. É pouco tempo. O século XX, para São Paulo, foi o mais veloz e o mais audaz.” (Jane Darckê Avelar)

30.7.13

O VALOR DAS OLIMPÍADAS

"O argumento de que “a gente precisa de escola, não precisa de estádio” é de uma ingenuidade impressionante. Porque a corrupção é um estado de espírito e falta de caráter. Alguém acha que, uma vez canceladas as Olimpíadas, o país se encherá de modernos hospitais e escolas de Primeiro Mundo? O dinheiro está aí e só não vai — nunca foi — para projetos essenciais porque há quem o desvie antes. A noção de que os grandes eventos e um futuro viável para o país são excludentes é tola."

Gilberto Scofield Jr.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/o-valor-das-olimpiadas-9215212#ixzz2aXFs68D3 

26.7.13

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 2013


Sob um frio bem atípico do Rio de Janeiro (“Sempre ouvir dizer que os cariocas não gostam do frio e da chuva, mas vocês estão mostrando que a fé de vocês é mais forte que o frio e a chuva. Parabéns! Vocês são verdadeiros guerreiros”, diria o Santo Padre”), as notícias não eram nada animadoras: “Rio passa vergonha” (capa do Extra), “Peregrinos pagam seus pecados nos transportes”. Algumas horas antes da chegada do Papa em Copacabana, fui conferir o "caos" anunciado pela imprensa. Em vez dele, encontrei bandos de jovens do mundo inteiro, numa algazarra contagiante, posando para fotografias (peguei até carona nas poses como vocês veem aqui), dirigindo-se ao grande palco onde assistiriam não a um show de rock, mas à mensagem de que a fé é revolucionária do líder de uma religião bimilenar. 

A fé é revolucionária mesmo? Sei lá, em nome da fé muita barbaridade já se fez (e ainda se faz em algumas partes do mundo). Mas em nome do socialismo, a grande religião materialista que prometeu redimir a humanidade nos tempos modernos, também se perpetraram as piores atrocidades. De uma coisa sei: seria tão bom se, em vez de passarmos a vida resmungando e reclamando e falando mal e contando dinheiro e fazendo fofoca, preservássemos a jovialidade, que vemos entre os participantes da Jornada, a vida inteira!

A seguir algumas das fotos tiradas na Praia de Copacabana nas tardes da quinta (primeiras nove fotos sob tempo encoberto) e sexta-feira (fotos 10 a 20, Santa Clara tendo atendido às preces por um tempo melhor) e na manhã de domingo (última foto):






















Fotos do editor do blog. Mais fotos da Jornada no Picasa.

11.7.13

BOREART

"O BOREART é ali"

O BOREART é um projeto que visa trazer a arte à Comunidade do Borel, transformando casas, bares, paredes e muros em uma grande galeria de arte e, com isso, derrubando a barreira entre favela, "cidade" e intelectuais e estimulando a vinda de turistas à comunidade. "Se os moradores do Borel não vão ao museu, algumas obras vão até eles." O Boreart é uma ideia de um grupo de jovens encabeçados por Fred Castilho que participam da Agência de Redes para Juventude, criada por Marcus Vinicius Faustini. Assim se constrói um mundo melhor, transformando sonhos em ações concretas que mudam realidades (ficar só reclamando, reclamando, reclamando não adianta). Contatos para visitas ao projeto e à comunidade podem ser feitos com o próprio Fred pelo e-mail galeria.boreart@gmail.com.

O "escritório" do BOREART no térreo da pet shop Show Dog.
Grafite do Marcelo Eco.
Quadro do pernambucano André Soares Monteiro exposto na pensão de comida caseira Sabor do Adonai.
Bar do Sr. Gerardo.
Grafite conjunto de Tosh & Band's. Tosh inspirou-se em suas visitas ao norte do país e Band's encarregou-se da parte geométrica do grafite.
Estêncil com o símbolo do Boreart.
Simpática (e elegante) moradora.
Obra interativa (a comunidade interage arrancando pedaços) do Coletivo Gráfico da UFRJ baseado em desenhos de crianças da comunidade (detalhe).
Vista.
"Chuva" (2004), instalação do coletivo Chelpa Ferro acionada por um motor, pertencente ao acervo do MAM, instalada na casa do DJ LC.
Jovens moradores.
Artur Barrio, Des compressão (1973), do acervo do MAM.
Bicicletas.
Borel. Fotos do editor do blog. Mais informações no Globo-Rio.