ENSEADA DE BOTAFOGO

ENSEADA DE BOTAFOGO
"Andar pelo Rio, seja com chuva ou sol abrasador, é sempre um prazer. Observar os recantos quase que escondidos é uma experiência indescritível, principalmente se tratando de uma grande cidade. Conheço várias do Brasil, mas nenhuma tem tanta beleza e tantos segredos a se revelarem a cada esquina com tanta história pra contar através da poesia das ruas!" (Charles Stone)

VISTA DO TERRAÇO ITÁLIA

VISTA DO TERRAÇO ITÁLIA
São Paulo, até 1910 era uma província tocada a burros. Os barões do café tinham seus casarões e o resto era pouco mais que uma grande vila. Em pouco mais de 100 anos passou a ser a maior cidade da América Latina e uma das maiores do mundo. É pouco tempo. O século XX, para São Paulo, foi o mais veloz e o mais audaz.” (Jane Darckê Avelar)

24.5.06

CORCOVADO & CRISTO REDENTOR






Lembranças de uma tarde no Russel
Carlos Heitor Cony
Nunca levei a sério os tipos folclóricos que surgem em toda a parte, nos bairros, bares, repartições, sobretudo em Redações. Não os levo a sério, mas gosto deles, achando que são um momento da condição humana, com seus exageros, é claro, mas com uma transparência que todos percebem. Por isso mesmo são geralmente desprezados, mas queridos. A distinção entre não levar a sério e gostar pode ser um paradoxo, mas às vezes tem coerência.

Adolpho Bloch foi um personagem folclórico, provocava cóleras naqueles que não gostavam dele -- e eram muitos, alguns por despeito, ressentimento, outros por motivos ideológicos, raciais, econômicos e trabalhistas, afinal, durante 50 anos, foi dono de um dos maiores mercados de trabalho na área da comunicação.
Dele tenho recordações variadas, algumas dramáticas, outras afetuosas, mas a maior parte delas é de admiração pela sua personalidade fora-de-série, capaz de ir em poucos segundos do sublime à banalidade mais crua e, muitas vezes, à mais indecente.

Eu o conheci tardiamente, já havia sido editor num jornal, publicara alguns livros, ganhara prêmios, estava sem emprego, nenhum jornal me aceitava desde que fora processado pelo ministro da guerra que logo tornou-se presidente da República. Adolpho não deu bola para o regime, aceitou-me em sua empresa, deu-me um salário equivalente ao que ganhava como diretor do outro jornal, mas abriu o jogo: que eu ficasse quieto na Redação, fazendo o trivial variado, mas, no fundo, que ajudasse JK a redigir suas memórias, começadas por Josué Montello e Caio de Freitas, mas que estavam emperradas, necessitando de um texto final e de uma edição. JK ficaria à minha disposição e eu à disposição dele.

Mas não era isso que eu desejava lembrar. O lado folclórico de Adolpho era vário e divertido, como soem ser os folclores. Eu ainda não o conhecia bem, ouvia histórias sobre ele, mas nunca presenciara nenhuma de suas pantomimas. Até que um dia, pouco depois do almoço, estava no sexto andar, fui chamado pelo telefone, em voz baixa, pelo Justino Martins, editor de "Manchete", cuja Redação era no oitavo andar. Adolpho, segundo Justino, estava "impossível". Não gostara do número que fora para as bancas, esculhambou todo mundo aos gritos, com gestos de mujique (ele era russo) e os olhos chispando fogo, como os de Rasputin, cuja resistência física e temperamento eram mais ou menos iguais ao seu. Em momentos de raiva, ficava sublime.

Dispensei o elevador para chegar mais depressa, Justino achava, sem razão alguma, que com minha presença as iras de Adolpho se abrandariam. Pelas escadas, ouvia os gritos dele, palavras grosseiras, lubrificadas pela cólera.
Quando cheguei ao oitavo andar, vindo das escadas, encontrei-o numa pausa: estava no corredor de serviço, bebendo no bebedouro para refrigerar a boca e a garganta em brasa. Vindo das escadas, ele não me viu. Eu é que o vi e ouvi. Depois de beber água, enxugou a boca com o punho da camisa e disse em voz calma e baixa para si mesmo: "Hoje eu estou terrível!".

Logo saiu da copa e entrou novamente na Redação, aos gritos, dando início ao segundo tempo daquela bronca, que só não foi memorável porque todas as suas broncas eram inesquecíveis.

Encolhido em sua mesa de editor, cercado de cromos e textos, Justino olhou para mim, cobrando-me uma intervenção salvadora. Não foi preciso. Adolpho finalmente me viu e veio contra mim: "E você, que botou na capa do "Desfile" aquela mulher com chapéu?! Já disse que não quero mulher com chapéu na capa de nenhuma revista!".
"Aquela mulher" era a princesa de Mônaco, a Grace Kelly, que naquela semana estava sendo acusada de ter tido um caso com um playboy internacional, chifrando o príncipe Rainier e, segundo a matéria que havia vindo de uma agência internacional, "dando mau exemplo às suas filhas, ainda púberes, Caroline e Stéphanie". (Aliás, nenhuma das duas precisavam do mau exemplo da mãe, tinham um DNA caprichado, logo em seguida iniciaram elas próprias uma carreira respeitável de casos que emocionaram os consumidores de escândalos).

Bem, diante da ira do Adolpho, me defendi como pude. Disse que a mulher de chapéu era a princesa de Mônaco, que Grace Kelly sempre vendia bem as revistas que a traziam na capa, tanto no Brasil como em todo o mundo. Era um dos recursos dos editores, apelar para ela como para Liz Taylor, Sophia Loren, Rachel Welch. Com chapéu ou sem chapéu elas vendiam.
Adolpho esbravejou:

- Com chapéu elas não vendem nada!

Mudei a linha de defesa e argumentei: não podendo falar mal do governo, não tinha nenhum assunto que merecesse capa. Ponte Rio-Niterói, a grande obra do governo naquela época, é que não vendia mesmo, ainda mais numa revista feminina.
Adolpho mudou de tom, mesmo assim me fuzilou:

- Quando não tiver assunto, bote o Cristo Redentor! Ele vende tudo.

E foi novamente ao bebedouro, constatar que estava terrível.

(Publicado originalmente na Folha de São Paulo em 19.5.2006)









Fotos tiradas do alto do Corcovado, Rio de Janeiro, por Ivo & Mi. A estátua do Cristo Redentor, no Corcovado, é o maior monumento em estilo art déco do mundo. Construído pelo engenheiro Heitor da Silva Costa, com a colaboração do escultor Landowski, foi inaugurada em 1931 pelo então presidente Getúlio Vargas e pelo Cardeal Sebastião Leme. Contruída em concreto armado, revestido por pequenos triângulos de pedra-sabão, sobre um pedestal de 8 metros de altura, onde há uma capela para 150 pessoas, a estátua mede 30 metros de altura. (Guia Michelin do Rio de Janeiro). Outras informações sobre o Cristo e o acesso por trem podem ser obtidas no GUIA DO RIO, o seu guia turístico carioca simples, prático & grátis, neste mesmo blog. Basta clicar na guia CORCOVADO lá em cima, no cabeçalho do blog.

19.5.06

POESIA JOVEM

(ILUSTRADA COM GRAFITES)


Existe uma poesia jovem, assim como existe uma música jovem, uma moda jovem? Se você pesquisar “poesia jovem” no Google, encontrará mais de quinhentos ocorrências. Mas em que a poesia jovem se distingue da poesia “não-jovem”? Quais as características da poesia jovem? O falecido (e querido) Antonio Carlos Villaça sintetiza bem o espírito da juvenilidade poética no belo prefácio que escreveu para o livro Visão “Burracha” de um mundo sóbrio dos poetas Bruno Chagas Barbosa, Daniel Luz, Gildázio Agra e Rian Gomes Corrêa. “São poemas juvenis” — diz Villaça — “verdadeiramente e felizmente. Poemas intensamente juvenis. Esta juvenilidade nos cativa. Há sempre a busca do outro. A procura do Amor. [...] Superar a solidão, encontrar o amor, eis o que esses poemas nos trazem comovidamente, emotivamente, tão reveladores de um desejo ardente de viver. Os poetas querem viver. Querem construir o futuro. [...] Eles querem construir a própria vida, a felicidade de cada dia, a vitória sobre o tempo e a solidão. Os jovens poetas querem criar o seu próprio destino.” Vejamos o que os jovens poetas cariocas têm a dizer.



Vivendo em mundo sóbrio

Vida corrida, mundo sufocante,
Adrenalina do dia-a-dia instigante.
De olhos abertos não consigo enxergar,
E a minha mente perece sem trabalhar.

O homem sóbrio não sabe viver,
Somente assimila o sofrer.
O mundo sóbrio apenas concebeu
O pensamento do somente eu.

Quando começo a me entorpecer
A realidade consigo ver.
Enxergo sem os olhos usar,
E minha mente começa a trabalhar.

O mundo sóbrio quer me rotular
Pois a mim não podem manipular.
Prefiro ser o sonhador de Cervantes
Do que ser um sóbrio ignorante.

Julgam-me por saber
Como neste mundo viver.
Hoje ser lúcido é "maluquez",
E a minha loucura é a verdadeira lucidez.

Bruno Chagas Barbosa (do livro Visão "burracha" de um mundo sóbrio)



mergulho

Não leve nada à minha boca
que não seja mar
navio em ressaca
peixe desbravando meus vazios
Só traga à minha boca
o que tem sal
desenhe em mim o salto de um golfinho
quem sabe gaivotas sobre a língua
dela farão
nosso ninho
Só leve à minha boca o que me mude
que seja a farpa de um ouriço
mas me invada
flauta sobre a pedra a ostrar conchas
me guarde nelas
me faça pérola
mas não guarde nada em mim
que tenha chaves
não quero trancas maçanetas
é o mar aberto
que beija minhas baías
Não leve nada à minha boca
sem paixão
para que vejamos
de longe
perto
o que atrás do horizonte
ainda é pôr/nascer-de-sol
no coração

Igor Fagundes. Carioca, 24 anos. É poeta, contista, ensaísta, dramaturgo, jornalista e ator. Autor dos livros de poemas Transversais (2000), sete mil tijolos e uma parede inacabada (2004) e por uma gênese do horizonte (2005, no prelo). Poema obtido no site Panorama da Palavra.



Cortinas

Fechando cortinas
Eu inventei minhas noites
Calei meus olhos
Não esperei mais nada

Dormi no meio do sonho
De um dia insone
Tomei a voz de um cicerone

Na meia-luz do raio que entra pela fresta
Faço um alarde nestas folhas sem pauta
É mais que o choro, é mais que a flauta
É mais que uma festa

Da minha língua latina
Faço palavra bailarina
Ressuscito flores que morreram

Persianas fechadas
Mas aqui dentro é dia claro
Sei começar e terminar jornadas

Thiago Oliveira (do folheto Teague, o bardo, que o autor me vendeu na porta do Centro Cultural Banco do Brasil)



Silêncio

Escute o vão
o silêncio
O calar do som
Um contra-anseio peralta
O branco na pauta
Em suas infindas pausas
insuflação divina à arte
o vazio em alarde
que se parte
no ranger dos dentes
no pulsar dos corpos
no querer de um povo
no erigir da vida
ou no esvair da tez
Insistes em não se exibir, silêncio
Pois há de existir
no não ouvir da surdez

Marcelo Felippe (do livreto Duas artes: palavras rabiscos de poesias faladas caladas que o autor me vendeu na entrada do Centro Cultural Telemar). Carioca, 25 anos, embora esteja se graduando em música pela UNIRIO, revela que "me vejo a cada dia tomado de poesia, não apenas subjetivamente; o que a literatura me concede chega até a sufocar minhas intenções musicais".


Liquidificando pensamentos

Meu Melhor Medo é Misturado com Música.
Encenando Enredos, Envolvo Exaustivamente Erros Éticos.

Unicamente Unido aos Urros, Ultrajo o Ultimato.
Finalizando as Feias Formas Físicas.

Anulam-se os Alicerces Alados do Amor.
Digo que Depois Disso Derramar-se-ão Débeis Desejos.

Poesia Pouca e Porca, Priva-me do Puritanismo.
Sem Sentido, Sentindo a Sensibilidade Sôfrega.
Faço Fantasias Falsas, Forçadas e Faltosas.

Alto no Abismo, Atrapalho-em Atento às Aberturas.
Choro Chamando Cada Cabeça Chapada, e
Drogadas Desistem de Determinar os Dias Dantescos.

Novamente, Nocivo ao Nostálgico e Narciso ao Novo,
Corro, Caçando o Caráter Céptico dos Capachos.

Todo Trêmulo, Tiro as Transitoriedades,
Sendo Sereno, Sigo Semeando Sensatez e
Tentando Terminar a Trajetória com Três.

Daniel Luz (do livro Visão "burracha" de um mundo sóbrio)


Idealismo

Quem destruirá nossas idéias?
De um mundo melhor os ideais?
Quem sabe, a ditadura opressora?
Não! São impotentes os cassetetes.
Quem destruirá nossas idéias?
Será a opressão de nossos pais?
Não! Pensamentos idealistas
Encontram à frente um só rival:

O tempo, corrosivo, é o inimigo terrível!
Um dia, burgueses, os nossos ideais mortos.
E, em protesto pelas ruas, os nossos filhos:

– Abaixo a ditadura dos pais

(Do editor deste blog na época em que era adolescente)


Fotos de grafites tiradas por Ivo & Mi na margem da Lagoa Rodrigo de Freitas e acesso ao túnel Rebouças, no Rio de Janeiro. Se gostou dos grafites, clique no marcador "arte nas ruas" abaixo para ver mais.

11.5.06

UM DOMINGO, de PAULO MENDES CAMPOS

Crônica de PAULO MENDES CAMPOS


Diante da Lagoa Rodrigo de Freitas, eu nada tinha a fazer, nem a pensar, nem a sofrer. Era domingo. Reconhecia as coisas, a cor da água, que parece olho baço, a cor da relva, a cor do eucalipto, a cor do firmamento, que era uma cor de líquido azul. Estava sentado com os olhos abertos, num banco de pedra. Se um pardal esvoaçava, virava o rosto para vê-lo e amá-lo melhor. Acompanhava a marcha comercial das formigas. Sorria às crianças que passavam com amas pretas vestidas de branco. Um peixe resvalou à flor da água: do céu baixou um raio de sol e feriu o dorso do animal; o reflexo veio em linha reta até meus olhos, e inventei, então, a teoria dos triângulos: há triângulos radiosos em todos os espaços. Sol, peixe, homem. Pois nunca ninguém está só diante duma coisa, existindo sempre a testemunha que, participando de nosso oaristo [=diálogo entre esposos ou amantes], completa o nosso diálogo. Tudo no mundo é trindade.


É bom que um homem, vez por outra deixe o litoral misterioso e grande, querendo contemplar uma lagoa. O mar, este é terrível e resiste à nossa sede com seu sal profundo. Sim, são belas as palavras do mar: hipocampo, sargaço, calmaria. Oceanus. No entanto, uma lagoa, muda e fechada, compreende as nossas pequeninas desventuras, o efêmero que nos fere. Nenhum poeta seria tonto a tal ponto de escrever ao lago uma epopeia, uma saga. Nele podemos esquecer apenas os nossos naufrágios.


Do lugar em que estava, o Cristo se erguia de perfil. As montanhas formam um alcantilado que os aviões de São Paulo cruzam com uma elegância moderna. Amo essas montanhas uma a uma, com exceção apenas do Morro do Cantagalo, cujo volume é desagradável e pesado.

O domingo se aquietara, quando passou zunindo um automóvel vermelho. O ar continha cubos translúcidos e dentro deles revoavam urubus. São as aves mais feias do céu mas têm um belo vôo alçado e tranquilo.



Um pequeno barco a vela seguia o caminho invisível do vento. Depois, surgiram outros barcos, todos brancos e silenciosos. Acrescento que nada mais bonito existe do que um barco a vela. E havia também as casas dos pobres do outro lado, construções admiráveis, no ar. O milagre da pobreza é sempre o mais novo e o mais cálido de todos os milagres. Todas as palavras já foram ditas sobre a miséria mas a alma dos ricos é cheia de doenças.

O sol foi acabando. Levantei-me do banco e fui embora. Pensando: há domingos que cheiram a claustros brunidos pelo esforço dos noviços. Aquele, entretanto, tinha um perfume de outono.




Paulo Mendes Campos, poeta e prosador, nasceu em Belo Horizonte em 1922 e morreu no Rio de Janeiro em 1991. "Pertenceu à geração de cronistas que elevaram o gênero a um nível de excelência" (Affonso Romano de Sant'Anna).

4.5.06

CONFISSÕES DE UM MORADOR DA URCA

ROGEL SAMUEL (especial para este blog)


Chegada do bondinho.

Sim, moro há décadas na Urca.
Já morei em Botafogo, Maracanã, Cruz Vermelha, Ipanema, Copa, Jacarepaguá.
Parei na Urca.
Quando aqui cheguei, havia várias crianças na rua.
Todas agora casadas, pais e mães de novos filhos.
Desapareceram.
Quando vim, as águas eram mais limpas, mais claras, mais...

Moro mal.
O apartamento pequeno demais, estreito demais, quente demais. Tem papel demais.
Na realidade, me sinto melhor do lado de fora.

Os telefones na Urca são péssimos, até agora não consegui instalar uma banda larga, há água no subsolo da Urca.
E em breve a Urca vai desaparecer, quando os mares subirem, não sei quando, efeito estufa, aquecimento global, coisa assim.

A Urca tem outra cara, é pequena cidade do interior. De certa forma, os moradores mais antigos aqui se conhecem. Não se cumprimentam, mas se conhecem de vista.
Sobre a Urca se pode dizer tudo, que é linda, calma, etc. É fácil falar bem da Urca.
Principalmente no inverno.

Nos domingos de verão a Urca faz competição com o piscinão de Ramos. Que nem sei se ainda existe.
Mas a praia da Urca tem freqüência nobre, na água suja.

Não se sente medo, aqui. Anda-se de madrugada. Pela rua. O perigo são os cães, que estão dentro das casas, atrás dos muros.

Entretanto, sinto falta de bancos de jardim. Na Urca. Só os vejo na Praia Vermelha. Onde é aprazível sonhar.

Inúmeras vezes já pensei em mudar-me. Para perto do Metrô, por exemplo. Mas vou adiando. Nem sei como me sentiria na agitação de uma grande cidade. Nem sei como me sentiria no Rio de Janeiro. Porque a Urca não é Rio de Janeiro. É um outro lugar. Um lugar do passado.


Rogel Samuel é Doutor em Letras e Professor Aposentado da Pós da UFRJ. Poeta, romancista, cronista, webjornalista. É autor do NOVO MANUAL DE TEORIA LITERÁRIA (Vozes), publicado em 2002, já em 3ª ed. e O AMANTE DAS AMAZONAS, Ed. Itatiaia. Clique no seu nome para conhecer seu blog.


Pão de Açúcar visto da Praça General Tibúrcio.

Praia Vermelha.

Praia Vermelha vista da Pista Cláudio Coutinho.

Marina defronte à Praça Cacilda Becker.

Casa onde morou Carmen Miranda na Avenida São Sebastião. A placa diz: "Aqui residiu a cantora e atriz Carmen Miranda - A Pequena Notável - entre 1937 e 1939 quando trabalhava no Cassino da Urca. Daqui saiu para conquistar fama internacional nos Estados Unidos".

Mansão na Avenida São Sebastião.

Pescadores. Ao fundo, fortaleza de São João.

Fotos de Ivo & Mi.