O Rio é rico em museus, alguns tradicionais, como o das Belas Artes e o Histórico Nacional, outros mais recentes (e, portanto, mais interativos) como o MAR e o ainda não inaugurado MIS. Mas o Museu do Amanhã é diferente de tudo. Primeiro, pelo projeto arrojado, futurista, pós-moderno do arquiteto espanhol Santiago Calatrava (embora os irreverentes de plantão digam que se assemelha a uma barata) que proporciona não só uma experiência estética para quem o contempla do lado de fora, mas também uma experiência espacial inusitada e surpreendente para quem o percorre por dentro. A exposição permanente pode ser descrita por termos como experiencial, sensorial, interativo, imersivo, audiovisual, multimídia, sensacional, em suma, um barato como diríamos nos anos sessenta. O filme amador acima dá uma ideia da experiência, mas deixe para ver depois de ter visitado o museu para não estragar a surpresa.
Explica a página do museu no site do Porto Maravilha: "A experiência promove o encontro entre ciência e arte, razão e emoção, linguagem e tecnologia, cultura e sociedade. Iniciativa da Prefeitura do Rio realizada com a Fundação Roberto Marinho, o museu já é ícone das transformações pelas quais a cidade vem passando." Nos fins de semana as filas são enormes (tipo Louvre), e nos seis primeiros meses de operação o museu já recebeu meio milhão de visitantes. Mas de terça a sexta é tranquilo. Funciona das dez às dezessete, com ingresso a 10 reais, meia para estudantes e jovens e gratuidade nas terças ou último domingo do mês, ou para estudantes ou professores da rede pública, ou ainda para sexagenários como eu ou ainda mais maduros. Está tudo explicadinho no site do museu. O museu faz parte de um grandioso projeto de revitalização da Zona Portuária e da orla do Centro da Cidade, como que criando uma nova cidade dentro da cidade já existente.
Explica a página do museu no site do Porto Maravilha: "A experiência promove o encontro entre ciência e arte, razão e emoção, linguagem e tecnologia, cultura e sociedade. Iniciativa da Prefeitura do Rio realizada com a Fundação Roberto Marinho, o museu já é ícone das transformações pelas quais a cidade vem passando." Nos fins de semana as filas são enormes (tipo Louvre), e nos seis primeiros meses de operação o museu já recebeu meio milhão de visitantes. Mas de terça a sexta é tranquilo. Funciona das dez às dezessete, com ingresso a 10 reais, meia para estudantes e jovens e gratuidade nas terças ou último domingo do mês, ou para estudantes ou professores da rede pública, ou ainda para sexagenários como eu ou ainda mais maduros. Está tudo explicadinho no site do museu. O museu faz parte de um grandioso projeto de revitalização da Zona Portuária e da orla do Centro da Cidade, como que criando uma nova cidade dentro da cidade já existente.
3 comentários:
Ivo, antes de você saudar o Museu do Amanhã, deveria abordar os museus cariocas sem amanhã. Vários estão fechados e com ameaças ao acervo. O Rio de Janeiro é um faz de contas para inglês ver.
Antônio Seixas
Amigo Antônio, o blog já abordou outros museus também, o Museu de Arte do Rio (MAR), o Museu do Pontal, Museu de Arte Naif, Museu da Astronomia, até o Museu do Val de Literatura em Vassouras, procuro mostrar (e saudar) um pouco de tudo e acho que o Museu do Amanhã se integra bem dentro do belíssimo projeto de redescoberta da historicíssima orla do centro carioca, ocultada por meio século pela Perimetral. E a sucessão de estilos arquitetônicos tão característica da cidade não pode parar, precisamos de construções contemporâneas de grandes arquitetos também para deslumbrarem o público de daqui a cem anos, como hoje nos deslumbramos com o Teatro Municipal e outras construções de outrora. O blog abriga passado, presente e futuro sem preconcepções.
Prezado Ivo:
Como sempre seu blog é oportuno e atualizadíssimo.
Mesmo que sujeito a críticas, vale ressaltar a presença (agora incorporada á paisagem) da obra do Calatrava.
A cidade é um organismo vivo e pulsante, em constante mutação (se olhar bem, Ouro Preto após descoberta, mudou e muito!)pois os olhos que olham hoje para o barroco o vêm de modo diferente.
A obra existe a todo o instante e muda - tudo passa!- segundo a visão dos seus observadores.
Hélio Brasil
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