ENSEADA DE BOTAFOGO

ENSEADA DE BOTAFOGO
"Andar pelo Rio, seja com chuva ou sol abrasador, é sempre um prazer. Observar os recantos quase que escondidos é uma experiência indescritível, principalmente se tratando de uma grande cidade. Conheço várias do Brasil, mas nenhuma tem tanta beleza e tantos segredos a se revelarem a cada esquina com tanta história pra contar através da poesia das ruas!" (Charles Stone)

VISTA DO TERRAÇO ITÁLIA

VISTA DO TERRAÇO ITÁLIA
São Paulo, até 1910 era uma província tocada a burros. Os barões do café tinham seus casarões e o resto era pouco mais que uma grande vila. Em pouco mais de 100 anos passou a ser a maior cidade da América Latina e uma das maiores do mundo. É pouco tempo. O século XX, para São Paulo, foi o mais veloz e o mais audaz.” (Jane Darckê Avelar)

1.6.11

INSTITUTO OSWALDO CRUZ (MANGUINHOS)

O Castelo Mourisco

Eclético, o castelo mescla duas ou mais tendências de estilo e decoração, sendo um dos poucos edifícios neomouriscos ainda existentes no Rio de Janeiro. É o principal componente do núcleo arquitetônico histórico de Manguinhos, e começou a ser construído em 1905, quando as obras do Prédio do Relógio e da Cavalariça já estavam concluídas.

O projeto foi encomendado a Luiz Moraes Júnior por Oswaldo Cruz, depois de se conhecerem em uma das muitas viagens que fizeram juntos nos vagões do trem da Leopoldina, quando o arquiteto coordenava obras de reforma da Igreja da Penha. Português, ele imigrou para o Brasil em 1900, a convite do vigário-geral, padre Ricardo, e cuidou da reestruturação e embelezamento das fachadas, concluídas em 1902. Morreu no Rio de Janeiro em 1955, aos 87 anos.

Busto de Oswaldo Cruz diante do Castelo Mourisco

Detalhe (abaixo)

Detalhe (acima)

O croqui inicial de um prédio com dois pavimentos e duas torres foi feito por Oswaldo Cruz e, a partir dessa ideia, o arquiteto chegou ao projeto final. O castelo foi estrategicamente construído sobre uma das colinas da região, de modo a ser avistado de longe, e obedece a uma disposição que permite melhor aproveitamento dos ventos e do sol.

O estilo neomourisco inspira-se no Palácio de Alhambra, de Granada, ao sul da Espanha. Os materiais usados na construção e no acabamento foram importados da Europa, bem como a mão-de-obra, constituída de operários portugueses, espanhóis e italianos, chefiados por um austríaco. O edifício foi equipado com o que havia de mais moderno na época, como o seu elevador — o mais antigo ainda em funcionamento no Brasil —, os sistemas de telefonia e refrigeração, o relógio e os termômetros centrais. Os equipamentos elétricos funcionavam a partir de um gerador, já que as linhas de energia elétrica da Light só chegariam a esta região na década de 1920. Foi concluído em 1918, um ano depois da morte de Oswaldo Cruz, no dia 12 de fevereiro de 1917.

Diversas obras de restauro foram realizadas a partir de 1988, sendo objeto permanente de preservação.

Torre posterior

Porta e arabescos em estuque

Arabescos em estuque

Azulejos em alto-relevo

Piso em mosaico

Piso em mosaico

Panorama

Trenzinho da Ciência chegando no Castelo Mourisco 

Terraço

Porta

Trenzinho da Ciência diante do Castelo Mourisco

Calçada de pedras portuguesas

Museu da Vida

Endereço: Av. Brasil, 4.365 — campus da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) — Manguinhos.

Site: www.fiocruz.br (clique em Museu da Vida na coluna colorida)

Horário: Terça a sexta, 9h às 16h30; sábado, 10h às 16h. Nos dias úteis as visitas devem ser agendadas pelo telefone 2590-6747 ou e-mail recepcaomv@coc.fiocruz.br. Aos sábados e durante dezembro, janeiro e fevereiro não é necessário o agendamento.

Ingresso: Entrada franca.

Como chegar: Se você está em Copacabana, pegue a linha 483 (Penha-Copacabana), 484 (Olaria-Copacabana) ou 485 (Penha-General Osório). Se está em Laranjeiras, Catete, Glória ou no Centro, pegue o 497 (Penha-Cosme Velho). Quando o ônibus entrar na Avenida Brasil, observe que as passarelas de travessia de pedestres são numeradas. Depois que o ônibus transpuser a passarela 05, dê sinal de parada. O ônibus parará pertinho da passarela 06, por onde você atravessará a Avenida Brasil. Se preciso, peça orientação ao cobrador. Ao final da visita, quando você sair do Instituto, o ponto de ônibus fica a uns cem metros à direita.

24.5.11

POLICHINELO, SAMBA-CHORO DE 1936 DE GADÉ (OSVALDO CHAVES RIBEIRO) E ALMANIR GREGO, INTERPRETADO POR CARMEM MIRANDA



Polichinelo, meu Polichinelo
que eu ganhei num certo dia que o tempo levou
És a lembrança da felicidade
que alguém só por maldade me proporcionou

Tu representas um papel na vida
da minha infância querida que não volta mais
Tu és a causa deste meu grande tormento
Tu és o próprio alento dos meus tristes ais

Poli, Poli, Polichinelo, meu Polichinelo
que eu ganhei num certo dia que o tempo levou
És a lembrança da felicidade
que alguém só por maldade me proporcionou

Tu representas um papel na vida
da minha infância querida que não volta mais
Tu és a causa deste meu grande tormento
Tu és o próprio alento dos meus tristes ais

Da minha vida oh! Polichinelo
Ai, ai, ai, és o lenitivo
Das minhas dores oh! Polichinelo
Ui, ui, ui, és o lenitivo

Quando eu pressinto me fugir a calma
procuro em ti a distração da alma
Porque tu tens na tua fantasia
as lindas cores das palavras que ele me dizia

Poli, Poli, Polichinelo, meu Polichinelo
que eu ganhei num certo dia que o tempo levou
És a lembrança da felicidade
que alguém só por maldade me proporcionou

Tu representas um papel na vida
da minha infância querida que não volta mais
Tu és a causa deste meu grande tormento
Tu és o próprio alento dos meus tristes ais

Poli, Poli, Polichinelo, meu Polichinelo
que eu ganhei num certo dia que o tempo levou
És a lembrança da felicidade
que alguém só por maldade me proporcionou

Tu representas um papel na vida
da minha infância querida que não volta mais
Tu és a causa deste meu grande tormento
Tu és o próprio alento dos meus tristes ais

15.5.11

ARTES NA ESTRADA DO PONTAL & MUSEU DO PONTAL

Antiquário na Estrada do Pontal, 2160

Anúncio de aulas de pintura ao lado do antiquário

Ateliê na Estrada do Pontal, 2642

Mauro Hardman - Estrada do Pontal, 2411

Ateliê na Estrada do Pontal, 2447

Ateliê (detalhe da entrada)

Entrada do Museu Casa do Pontal, o mais significativo museu de arte popular do país. Estrada do Pontal, 3295 (Recreio dos Bandeirantes). Aberto de terça a domingo das 9h30 às 17h.


“O Brasil é o país que me acolheu, terra de gente que amei, de pessoas que admiro, terra onde plantei.”
Jacques Van de Beuque

A Casa do Pontal é considerada o mais significativo museu de arte popular do país. Seu acervo é composto por esculturas e modelagens feitas contemporaneamente por artistas populares de todas as regiões brasileiras. A coleção, o edifício, os jardins e a montagem da mostra foram projetados e executados pelo designer francês Jacques Van de Beuque, também responsável pela coleta das peças, no que investiu 50 anos de pesquisas e viagens. A exposição permanente é organizada por temas, percorrendo as atividades cotidianas, festivas, imaginárias e religiosas. Tombado em 1989 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural do Rio de Janeiro, o museu recebeu, em 1996, o prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que o reconheceu como "melhor iniciativa no país em prol da preservação histórica e artística de bens móveis e imóveis". Para ver um mapa do Google Maps da Estrada do Pontal e arredores clique aqui. Para mais informações visite o site do museu.

Museu Casa do Pontal

São Jorge - Manuel M.J.S. - Pernambuco

Vista da janela do segundo andar do museu. Observe a paisagem campestre na região, tão diferente do ambiente urbano predominante no Rio, e o reflexo das figuras de barro no vidro.

Figuras de barro

Xangô

“Como é que um homem, de outra cultura, um dia desembarca aqui, percorre o país, quase ponto por ponto, descobrindo, encontrando, recolhendo, organizando e, depois, instala ali aquelas figuras que são da criatividade popular, tudo com uma expressão tão sólida, tão forte. É tudo realmente um assombro! O que se reuniu na Casa do Pontal é inimaginável! Esse homem que fez essa coleção não era com certeza um turista, era um viajante, aquele que viaja para querer saber, para querer ver. Ele foi capaz de num ato de amor recolher e manter tudo aquilo exposto..." José Saramago

Escola de samba (detalhe) de Adalton Lopes, de Niterói

28.2.11

PROCUREI, de Isabel Corsetti



Nas colinas de São Francisco olhando pro Rio — passada a ponte — o mergulho em sol e mar. Na nave de Niemeyer já pousada na enseada. Em dois navios à espreita, no aguardo da partida.

No bondinho por sobre os arcos, subindo na paz de Santa, em todo aquele matagal e na barulhada da Colombo, em vespertino chá.

Em sinos do Rosário, em carrilhão com o Centro, nos barcos da Urca, nos mares do Leme, na paz do Arpoador. Em toda a modernidade da Barra e no azul de São Conrado. Nas praias douradas de Ipanema e Leblon, no vai-vem de Copa. No espiral da Lagoa, nas palmeiras do Jardim Botânico.

Na fênix do Pão-de-Açúcar, em rota de fuga.

Nos castelos do Flamengo, nas mansões de Botafogo, na subida do trenzinho rumo ao Cristo ─ emparedado.

Nos trens chicoteados, nos morros caídos, nos rios transbordados.

Nos gritos do Vidigal e Rocinha, no tiros do Alemão, Jacarezinho e Maré.

Nas mortes escondidas do Santa Marta, Pavãozinho e Cabritos.

Na Cidade que não é de Deus.

1.2.11

FORTE DUQUE DE CAXIAS (FORTE DO LEME)



O Forte Duque de Caxias teve origem no Forte do Vigia, construção do século XVIII. A necessidade de defender a Cidade dos ataques de navios piratas fez com que os morros fossem ocupados militarmente.

O Morro do Vigia do Leme teve então o Forte instalado em seu cume devido à visão privilegiada da entrada da Baía da Guanabara e da praia de Copacabana.

O Forte foi guarnecido pela Companhia dos Dragões de Minas, onde servia o Alferes Joaquim José da Silva Xavier — o Tiradentes — poucos dias antes de sua prisão, em 1789.

O Forte atual, construído entre 1913 e 1919, com tecnologia e equipamentos alemães, foi tombado pelo Conselho Municipal de Cultura em 1987.


Entrada do forte Duque de Caxias (mais conhecido como Forte do Leme) no final do bairro do Leme. Vale a pena fazer uma visita e subir ao alto do Morro do Leme.

Em frente ao forte a estátua do Patrono do Exército, o Duque de Caxias.

Na subida do morro do Leme o visitante contempla as quinze estações da Via Sacra num belo trabalho da artista M Azeredo: "Esculpir a Via Sacra foi para mim um privilégio inesquecível. [...] Como artista sou apenas uma intermediária da interpretação desses acontecimentos."

O panorama vai aos poucos se revelando.

O forte no alto do morro.

Canhões.

Cidade Maravilhosa: morros do Urubu, Urca e Pão de Açúcar vistos do alto do Morro do Leme.

Salve lindo pendão da esperança: da praia lá em baixo a gente vê a bandeira no alto do morro, mas muitos nem imaginam que podem subir até lá.

Panorama num dia nublado de primavera.

O Leme lá embaixo: contraste favela versus asfalto.

Cristo, bandeira, favela, prédios.

A saída. Observe a criança brincando com bala de canhão. Fotos do editor do blog. 



Uns meses depois dessa primeira visita ao Forte, retornei num domingo ensolarado. O resultado pode ser visto aqui. 

Em novembro de 2020, ou seja, nove anos depois das duas visitas iniciais, voltei ao forte e fiz um vídeo:

15.1.11

RIO COMPRIDO


Exibir mapa ampliado

Catumbi e Rio Comprido são dois bairros tradicionais da Zona Norte desfigurados & violentados & enfeados por obras viárias integradas aos túneis de ligação entre as zonas Sul e Norte (respectivamente, Santa Bárbara e Rebouças). Muitos cariocas só conhecem do Rio Comprido a "vista" do alto do elevado ou, na melhor hipótese, o Le Buffet (de alguma recepção de casamento), na Rua Santa Alexandrina (os judeus talvez conheçam o Lar dos Velhos nesta mesma rua). Mas elevado à parte, o bairro abriga algumas preciosidades arquitetônicas, como atestam as fotos desta postagem, entre elas uma das mais bonitas construções de nossa arquitetura colonial. Aliás, o Rio Comprido ainda bucólico, arrabaldino de 1910, é descrito na obra do gigante do memorialismo brasileiro Pedro Nava (ver trecho do Baú dos Ossos no final desta postagem).

CASA DO BISPO - Uma das mais belas residências rurais do Brasil (uma casa de chácara), construída no início do século XVIII para abrigar o segundo bispo do Rio de Janeiro. Tombada pelo IPHAN em 1938, desde 1980 pertence à Fundação Roberto Marinho. "É uma perfeição realmente, obra do nosso Brigadeiro Alpoim. Não me canso de admirar a elegância, a sobriedade, a harmonia e o entrosamento com a paisagem da nossa arquitetura colonial." Alexei Bueno.

Igreja de São Pedro, neorromânica, mas com portada barroca destoante. Rua Paulo de Frontin.

Portada barroca da Igreja de São Pedro destoando do resto da igreja. Trata-se da portada da antiga igreja de São Pedro dos Clérigos, do séc. XVIII, derrubada para a construção da Av. Presidente Vargas.

Chafariz das Fundições Val d'Osne (França) na Praça Condessa Paulo de Frontin tombado pelo município.

Sobrados ecléticos geminados na Praça Condessa Paulo de Frontin.

O mostrengo.

A Av. Paulo de Frontin foi aberta em 1919 com a canalização e retificação do Rio Comprido. Violentada, enfeada e desfigurada pelo "mostrengo", ainda preserva muitas casas bonitas da primeira metade do séc. XX. 

Rua Paula Frassinetti: uma rua tranquila como eram as ruas de Ipanema na minha infância.

Casa de Cultura da Universidade Estácio de Sá - campus Rebouças - de 1912 na Rua do Bispo (Rio Comprido).

Solar Marina de Mattos Lopes da Casa de Portugal na Rua do Bispo, 72 (Rio Comprido) fundada em 1928. Ver http://www.cportugal.com.br/.

Trecho do Capítulo IV, "Rio Comprido", do livro Baú de Ossos de Pedro Nava:

VINHA de encostas doces de Santa Teresa, da serra da Lagoinha, das escarpas do Corcovado. Por comprido, comprido — rio Comprido ficou sendo. Recebia o Catumbi (que quer dizer "água de mato escuro"), o Coqueiros, o Bispo. Outros. Os caminhos desses córregos é que fizeram o rebolado da Rua Santa Alexandrina, o meneio da do Bispo e o ondulado de Aristides Lobo — cujos ziguezagues, curvas e voltas mostram o traçado fluviátil livre, antes da canalização, antes das galerias subterrâneas. Juntavam-se, paravam, faziam atoleiros, mangue, pantanal — ali onde erigiram o Largo do Rio Comprido. Inchavam, transbordavam e seguiam lambendo Aristides Lobo e os fundos das casas de Barão de Ubá (depois de molhar Itapagipe e Haddock Lobo). Seguiam para o Aterrado, iam se jogar no Canal do Mangue, entre Miguel Frias e São Cristóvão. Suas inflexões é que traçaram Aristides Lobo, aliás Malvino Reis, aliás Rua do Rio Comprido. Vinha primeiro a curva cujo ápex está na atual junção de Campos da Paz e Ambirê Cavalcânti. Aquela já foi só da Paz e terminava ali. Depois prolongaram-na até Paulo de Frontin, trocaram seu nome para Dr. Costa Ferraz e, quando este médico foi esquecido, pelo de seu colega Campos da Paz — Artur Fernandes Campos da Paz, professor da Faculdade, abolicionista, republicano, antimilitarista e adversário de Floriano, que o perseguiu e desterrou para o Amazonas. Conserva a designação e vai fazendo lembrar outros Campos da Paz, os três Manoel Venâncio, também médicos, o avô (amigo de meu Pai), o filho, o neto (meus amigos), todos mortos... A segunda é a antiga Rua do Morro e morro por esse nome! Depois da primeira volta, cotovelo em sentido contrário; nova mudança de rumo e início do arco demorado que acaba em Barão de Itapagipe. Aí o logradouro tornando a torcer, passando aos pés da Rua Colina, entrava no seu fim — a hoje Travessa do Rio Comprido. Este, o rio, freava seu curso nos atoleiros que, entulhados, fizeram a Rua do Engenho Velho (que é o trecho da Haddock Lobo que vai até o Estácio). A Rua Colina lembra Ouro Preto e Belo Horizonte. Ouro Preto, pelas velhas casas, pela ladeira, Belo Horizonte, porque sobe e abre no céu, como a Avenida Álvares Cabral. Passou a chamar-se Quintino do Vale. A Travessa Rio Comprido era a parte final de Malvino Reis, até que o médico Roberto Jorge Haddock Lobo tivesse feito a doação dos terrenos onde se abriu a entrada direta entre aquela travessa e a rua de seu nome.

Quem olha as subidas de Quintino do Vale (antiga Colina), Maia Lacerda (antiga Leste), Vieira Sampaio, Ambirê Cavalcânti (antiga do Morro) e Campos da Paz (que já foi só da Paz) percebe que tudo foi condicionado pelas picadas que escorriam dos altos de Santos Rodrigues (ao nascente) e iam terminar nas margens do rio Comprido. Nestas se desenhou a rua, claro que primeiro o que é hoje o lado ímpar. As casas que sobraram do velho tempo são muito maiores, mais luxuosas e mais antigas neste, que no lado par. o arruamento ficaria longe do rio para evitar suas cheias, seus mosquitos, seus miasmas. Mas seguindo a linha de ouro do rio. As terras da direção da Tijuca devem ter sido loteadas depois: os prédios do poente, mesmo os mais antigos, não são vetustos como os fronteiros. Assim ter-se-ia formado a Rua do Rio Comprido, [atual Aristides Lobo], de que vem o nome de Rio Comprido dado a um trecho especial da freguesia do Espírito Santo.

Para mais informações sobre o bairro do Rio Comprido visite As Ruas Do Rio.