ENSEADA DE BOTAFOGO

ENSEADA DE BOTAFOGO
"Andar pelo Rio, seja com chuva ou sol abrasador, é sempre um prazer. Observar os recantos quase que escondidos é uma experiência indescritível, principalmente se tratando de uma grande cidade. Conheço várias do Brasil, mas nenhuma tem tanta beleza e tantos segredos a se revelarem a cada esquina com tanta história pra contar através da poesia das ruas!" (Charles Stone)

VISTA DO TERRAÇO ITÁLIA

VISTA DO TERRAÇO ITÁLIA
São Paulo, até 1910 era uma província tocada a burros. Os barões do café tinham seus casarões e o resto era pouco mais que uma grande vila. Em pouco mais de 100 anos passou a ser a maior cidade da América Latina e uma das maiores do mundo. É pouco tempo. O século XX, para São Paulo, foi o mais veloz e o mais audaz.” (Jane Darckê Avelar)

29.1.07

JUDEUS EM NILÓPOLIS

Estação Central do Brasil

Você sabia que em Nilópolis existiu uma comunidade judaica em meados do século passado? Eu só vim a descobrir há poucos dias, quando recebi um convite para participar de uma viagem de trem com um grupo de pessoas de origem judaica que moraram ali, ou descendentes dos antigos moradores. A viagem foi toda filmada, como parte de um documentário, "Judeus em Nilópolis", dirigido por Radamés Vieira e produzido por André Sztajn. Aqui estão algumas fotos do passeio, que incluiu visita à antiga sinagoga e um encontro da música judaica com o samba na quadra da Beija-Flor. Mais informações sobre a antiga comunidade judaica de Nilópolis você encontra aqui.

O ponto de encontro: gare da Central do Brasil

Pegando o trem

Prédio da Central visto da plataforma de embarque

No trem

Vista do trem: Morro do Pinto com sua igrejinha

Estação São Francisco Xavier (onde ficamos parados uns vinte minutos devido a uma queda de energia)

Chegada em Nilópolis

Desembarque

A velha sinagoga de Nilópolis

Idem

Interior da sinagoga, bastante arruinado

Casa anexa à sinagoga: filha de uma lavadeira que atendia a comunidade judaica de Nilópolis

Nilopolitanos

Quadra da Beija-Flor: encontro da música judaica com o samba

São Jorge enfrenta o dragão na entrada da Beija-Flor

Fotos do editor do blog

21.1.07

ZÓZIMO BARROSO DO AMARAL

E AÍ, ZÓZIMO? de ARNALDO BLOCH (Crônica publicada originalmente no Segundo Caderno do jornal O Globo de 14/01/2006 e reproduzida com permissão do autor)

Estátua de Zózimo Barroso do Amaral "contemplando" a Praia do Leblon

Zózimo, vou dizer uma coisa, sempre que passo pela sua estátua e o vejo olhando o mar, na ponta do Leblon, me vem uma baita tranquilidade, daquela que é raro sentir, parecida com a tranqüilidade de ficar uns dias sem celular e ver a vida como ela é — ou, dirão, como ela era (lembra?), e eu de bobo ainda acredito que pode ser, pelo menos de vez em quando.

Vou dizer: ontem vi um sujeito tentando sair apressado e encontrando no elevador o peão de obra a retirar dúzias de sacos de areia (o elevador social parado).

O sujeito ansioso balançava a perna, com aquele velho ímpeto escravocrata que continua forte por aqui, e o peão dizendo a ele, esbaforido, "já vai terminar, já vai terminar", mas faltavam ainda uns dez sacos de areia.

Aí veio a transformação, o sujeito parou de balançar a perna e disse: "Melhor eu ir de escada". O peão, servil, ainda cismou,"já termino num instante!". Mas o sujeito, que abrira a porta de ferro, disse: "Não. Faz aí o seu trabalho com calma. Posso descer de escada. Não tem motivo para essa pressa toda".

Zózimo, vou dizer: eu, se fosse o peão da história, ia logo acreditar mais no Brasil, mais no cidadão, mais na dignidade dos homens. O diabo é que eu não saberia dizer se o sujeito agiu com medo de punição divina, esperando prêmio por boa ação, ou, simplesmente, por ser um homem de princípios. Não sei quão raro é tal gesto, essas coisas as estatísticas não medem, solidariedade, princípios.

Talvez você, Zózimo, nos revelasse um indicador confiável de princípios, numa nota que começasse dizendo: "Convidem para a mesma mesa o peão e o morador", e peço desculpas por ousar aqui parodiá-lo, amigo. Sei que digo "amigo" sem tê-lo, de fato, sido: quando você ainda trafegava pela redação papeamos só duas vezes, no café.

Digo "amigo", sim, como quem fala com a estátua aqui no Leblon, com o Zózimo figura pública, e sente saudades da sua elegância. Diferente da elegância fabricada do fashionismo galopante: falo da elegância de espírito, de viver, de olhar, ver, o mundo. Elegância que se vê nas coberturas e nos morros, nos conjugados e nos palacetes, no magnata e no peão, elegância e cafonalha não distinguem classe social, não há roupa ou fantasia que dê jeito quando, na alma, falta classe.

Zózimo, você ainda estava por aqui quando o pessoal começou a dizer que inveja é uma merda? Andei pensando esses dias: pior que inveja é vaidade. Mas tem coisa pior ainda: ser chato. E a coisa pior entre todas as coisas piores: não ter humor, levar-se a sério demais. Uma merda.


Para inveja, vaidade e chatice há perdão. Mas não para a falta de humor. Quem rejeita o humor pode até exercer poder, mas não morrerá antes de ter o nome gritado com escárnio nas ruas. E, quando morrer, o peso da vergonha tornará penosa a sua passagem para o nada — ou para o tudo, conforme for o que nos espera do outro lado.

Falando nisso, eu poderia arriscar uma pergunta: o que há (se é que há) aí do outro lado? Mas não pergunto, pois sei que você não responderia, e falta-me a habilidade tão praticada por aí de conversar com os que se foram.

Por isso digo, sem expectativa de ser escutado: Zózimo, ontem vi um fuscão azul-marinho que vou te contar. Belezura. Se pudesse, comprava, mas nem pensei em fazer oferta. Afinal, o fuscão estava no Rebouças — se emparelhasse, o dono era capaz de pensar que era assalto. E o proprietário estava tão feliz ao volante da charanga que pensei: "fuscão com tanta felicidade dentro não tem cotação, não tem preço, é um vintage , qualquer oferta seria uma ofensa.".

Zózimo, o Rio tá que tá, vou dizer. A violência é um problema sério, mas o medo desmedido dela é um problema ainda mais sério. Tem gente com tanto medo que se enfurna em casa e se esquece de viver. Essas pessoas, Zózimo, acho que têm medo de algo além da violência — medo de não saber viver (de nunca ter sabido viver entre os mortais), então a violência acaba sendo o argumento para esperar a morte em casa.

Apesar disso as ruas estão cheias, a maior parte das pessoas, de todas as classes (apesar dos contrastes, das divisões, do gangsterismo) é boa e se encontra nos balcões das biroscas, nos bares, nas esquinas, nos quiosques, vai à praia, ao baile, anda de bicicleta, aplaude o pôr-do-sol, queira-se ou não.

Outro dia, Zózimo, foi engraçado, eu vinha caminhando pela areia, rápido, para alcançar o sol num finzão de tarde e vi, de frente, entre o Dez e o Nove, a multidão de cariocas, além de turistas brasileiros e estrangeiros, postados diante do sol, aplaudindo (era o primeiro dia ensolarado depois de muitos) e tirando fotos com máquinas e celulares. Parecia que o já manjado aplauso ao sol tinha virado eveiiiiinto organizado, mas felizmente não tinha patrocinador (já imaginou, pôr de sol patrocinado por empresa de telefonia? Arre!) .

E era bonito que só. Que sol! Tinha gente gritando uuuhúuuuu com as mãos espalmadas na direção da estrela ("estrela", de dia, soa estranho, mas o sol é exatamente isso, a estrela do dia). E pensei: "Caramba, isso é um culto, um culto ao sol, incrível como somos tribais, ou como estamos cada vez mais tribais".
Sabe, Zózimo, quanto a mim, não sei se mostraria a mão espalmada ao sol e gritaria uuuhúuuuu , mas, sei lá, já gritei uuuuuhúuuu pra tanta coisa tola que, pensando bem, não seria má idéia, ainda mais num passeio que comece com uma visita à sua estátua. Inté.

Fotos da estátua de Zózimo "contemplando" a Praia do Leblon e do pôr-do-sol em Ipanema do editor do blog.

10.1.07

RIO VISTO DO ALTO II

Na postagem RIO VISTO DO ALTO deste blog, vimos que existem várias maneiras de ver a cidade de cima: subindo um morro de trem (Corcovado), teleférico (Pão de Açúcar), bonde (Santa Teresa), a pé (Parque da Catacumba), de carro... Subindo escadas (Igreja da Penha). Praticando vôo livre. Sobrevoando a cidade de helicóptero. No computador por meio do Google Earth.


Uma maneira moderna de contemplar a Cidade Maravilhosa: do alto de um shopping. No Botafogo Praia Shopping, inaugurado em 1999 no antigo prédio da Sears, a primeira loja de departamentos do Rio, temos uma vista deslumbrante da Enseada de Botafogo e Pão de Açúcar, do terraço da Praça de Alimentação.


Enseada de Botafogo e Pão de Açúcar vistos do terraço do Botafogo Praia Shopping


Enseada de Botafogo

Do terraço e estacionamento do recém-inaugurado e pós-moderno Shopping Leblon, uma visão privilegiada da Lagoa, Corcovado, Jardim de Alá, Ipanema e Leblon. Diz a Veja Rio de 6 de dezembro passado: "O Shopping Leblon [tem] 190 lojas em quatro andares e um prédio de oito andares para escritórios. Construído sobre uma rocha, traz para o Rio lojas como Armani, ExchExchange, Ferragamo, Miéle, e restaurantes como Payard e Ráscal. Na Cruzada São Sebastião, conjunto habitacional [idealizado por Dom Hélder Câmara e para onde foram transferidos moradores de favelas erradicadas em meados da década de 1950] ao lado do shopping, foi investido 1,1 milhão de reais em obras de recuperação de fachadas e em cursos profissionalizantes para seus moradores."



Estacionamento do Shopping Leblon e Corcovado



Corcovado e Lagoa Rodrigo de Freitas



Lagoa com árvore de Natal; em primeiro plano, a Cruzada


Cruzada São Sebastião (primeiro plano) e Ipanema



Jardim de Alá (separando Ipanema do Leblon)



Jardim de Alá e Ipanema


Jardim de Alá e praias de Ipanema (esquerda) e Leblon (direita)

Fotos de Ivo & Mi.

9.11.06

QUINTA DA BOA VISTA

E O JARDIM ZOOLÓGICO
(com texto de Helio Brasil)



Quinta da Boa Vista em 1947
(época em que decorre o texto)


Gramado e lago


Árvores e lago


Pagode japonês

Caminharam então rumo à Quinta, vencendo o inacabado viaduto de São Cristóvão e logo entrando pelo portão dos fundos, o Seixas querendo apressar o passo, contido pelos protestos dos companheiros. "Calma, vai tirar o pai da forca?"


Antigo Palácio Imperial, atual Museu Nacional

Atingindo o alto da alameda principal, os rapazes podiam ver a Ilha dos Amores e seus visitantes domingueiros: os casais de namorados, a garotada saltando nas pedras rugosas, adultos jovens e maduros, alguns conduzindo crianças pelas mãos, atentos aos barcos que circundavam as margens de desenho irregular. Encostada a uma das colunas das falsas ruínas, Ana era fotografada por Sulamita enquanto Eva, a outra prima, pesquisava o lago, admirando a grande cobra de cimento que emergia das águas esverdeadas.




Dom Pedro II

Os rapazes desceram, ágeis, os degraus da escadaria que rompia a encosta gramada e cruzaram a ponte, com elegância e equilíbrio, desprezando orgulhosos o amparo do parapeito imitando troncos de árvore. As jovens repararam na chegada dos três companheiros, sobretudo Paulo, que refizera o nó da gravata vermelha com listras brancas, destacado no terno de tergal cinzento. [...] Simularam a coincidência do encontro. "Você por aqui?" Desnecessariamente, pois Eva e Sulamita sabiam do interesse da prima pelo jovem morador da Villa Elzira e adoravam o papel de confidentes e alcoviteiras, que afinal lhes reservava a aproximação com os dois amigos de Paulo. E no desmontado templo greco-romano, sob as precárias sombras das colunas dóricas e arquitraves de cimento, os jovens entregaram-se às brincadeiras e conversas propícias ao cenário de inocente romantismo.



Imperatriz D. Leopoldina (mulher de D. Pedro I)

"Vamos ao Parque Shangai?" A proposta, aceita com entusiasmo, foi feita por Ana e logo o grupo tratou de abandonar a ilha em fila indiana para cruzar de novo a ponte, quase uma pinguela em concreto simulando troncos cortados longitudinalmente. As moças exageravam os cuidados, obrigando os rapazes a guiá-las colocando-lhes as mãos delicadamente nos ombros e o expediente agradava sobremodo a Paulo Maluco, uma vez que o vestido de sua eleita tombava um pouco, deixando o ombro direito nu, expostas na pela alva inúmeras marquinhas douradas. Mais que direcionar a jovem, impedindo-a de tombar nas águas limosas, a mão de Paulo tentava esculpir o arredondado e tépido território sem que a dona mostrasse reação negativa. [...]



Jardim Zoológico: Papagaio-de-cara-roxa

Chegaram afinal ao topo e caminharam em direção ao museu, o eixo da alameda bem marcado pela enegrecida estátua do segundo imperador.[...] Tudo resplandecia, as sapucaias floriam e os pássaros cantavam. As campainhas de bicicletas faziam, em sons rascantes, o contraponto à algazarra das famílias, marinheiros e soldados flertando e dizendo piadas para as moças em bandos.



Jacarés

Céu imaculado deixava escorregar o sol a fundir-se em ouro banhando o cenário de alegria quando um carro negro, trepidando, insólito, surgiu na pista de asfalto juncada de folhas. Na direção, o mecânico Melânio testando o motor do Ford quarenta e dois; ao lado, aflito, atento aos ruídos da máquina, seu Jacó Pelcman. Deus e Jeová cochilaram bastante para que um dibuk fizesse engasgar o carburador e o carro veio parando, parando e parando até que o israelita surpreendeu a filha Ana, enlevada, ouvindo as palavras do Seixas, braço passado nos ombros da mocinha. Um metro e noventa de ira milenar deixaram o carro, olhos congestionados, o início da calva avermelhando-se. "O que faz você aqui com um gói?", e estalou a mão ampla, dedos roliços na face de porcelana. Emudeceram pássaros, campainhas, homens e mulheres. No silêncio talvez se ouvisse o pingar das lágrimas da jovem judia. [...] Lançou depois um olhar duro para o moço Seixas. "Filha minha não é para andar por aí com qualquer um". Entrou pesadamente no carro e bateu a porta. [...]


Diana, deusa dos animais selvagens e da caça

Na calçada, os circundantes voltaram à atividade lançando olhares de pena ou de zombaria sobre o rapaz que ficara tão imóvel quanto as colunas da ilha. Sentia-se mais petrificado que os rochedos cinzentos sobre os quais se sentara pouco antes em companhia de Ana. [...] Só conseguiu perguntar: "O que é gói? Que porra é essa?"

Um senhor grisalho que assistira à cena, ainda próximo, quase murmurando, explicou-lhe: "Você é de outra raça, meu filho". E irônico: "Se você fosse preto, seria pior!"


(Do maravilhoso livro de Helio Brasil, A Última Adolescência, um variado painel suburbano dos anos 40, Editora Bom Texto, págs. 172-4.)


Alameda de palmeiras


O lago ao entardecer


Museu Nacional ao entardecer

A Quinta e o Zoológico também estão na postagem COM HELIO BRASIL EM SÃO CRISTÓVÃO. Fotos de Ivo & Mi, exceto a primeira, do Acervo do Arquivo Nacional, que Helio Brasil usou na capa de seu A última adolescência

13.10.06

IGREJA DE N. S. DA PENHA 2006

VEJA TAMBÉM NESTE BLOG A POSTAGEM IGREJA DE N.S. DA PENHA 2007


Nossa Senhora da Penha

A devoção à Santíssima Virgem sob o título de Nossa Senhora da Penha de França teve origem na Europa e data do século XV.

Segundo o Pe.Colunga, em seu livro "Nuestra Señora de Peña de Francia", um peregrino francês de nome Simão Vela, em 19 de maio de 1434, descobriu em Penha de França monte situado na serra do mesmo nome, na província de Salamanca a imagem de Nossa Senhora, tão importante para a cristandade.
(Este texto e os seguintes obtidos no site do Santuário da Penha.)



A igreja no alto da escadaria de 382 degraus
(e não 365, como se acredita)


Subindo...


Quase chegando (ufa, devia ter pego o elevador!)


Olha só o que você subiu!

No ano de 1817 ia subindo a pedra um piedoso casal quando a esposa, Sr.ª. Maria Barbosa, comentou com o marido que iria pedir a Nsª Srª da Penha para interceder por eles para que Deus lhes concedesse um filho, visto já estarem casados há alguns anos e não terem filhos.

A Sr.ª Maria Barbosa confiou, pediu e prometeu, que se tivesse um filho mandaria esculpir no duro granito do penhasco uma escadaria para facilitar o acesso dos devotos de Nsª Srª da Penha ao Santuário. No ano seguinte o casal era presenteado com um lindo filho e no ano de 1819 a escadaria estava pronta. São 382 degraus talhados na própria pedra, mais ainda do que o número dos dias do ano.




A vista lá de cima, impressionante


Ao fundo, a Baía da Guanabara


Cruzeiro de pedra


Conjunto habitacional encravado em plena favela


Fachada da igreja, de fundos para a escadaria

Tudo começou no início do século XVII, por volta do ano de 1635, quando o Capitão Baltazar de Abreu Cardoso ia subindo o Penhasco (grande pedra) para ver as suas plantações, uma vez que era proprietário de toda a área no entorno do atual Santuário, de repente foi atacado por uma enorme serpente. O Baltazar, que era devoto de Nossa Senhora, quando se viu só e incapaz de se defender, pediu socorro a Nossa Senhora gritando: "Minha Nossa Senhora, valei-me!". Nesse preciso momento surgiu um lagarto inimigo das serpentes, e travou-se uma luta mortífera entre os dois animais. Baltazar por sua vez, não perdeu tempo e fugiu.

Depois de se ter recuperado do susto, Baltazar reconheceu que o lagarto apareceu precisamente no momento em que ele pediu a proteção da Virgem Maria. Reconhecido, por tão importante gesto maternal, Baltazar construiu uma pequena capela onde colocou uma imagem de Nossa Senhora.

Mais tarde, no ano de 1870, foi demolida, esta capela, e construído no seu lugar um novo templo: uma igreja com uma torre e novos sinos. Por volta do ano de 1900 houve uma nova intervenção ampliando o templo sendo construídas duas torres nas quais, mais tarde, foi instalado um carrilhão com 25 sinos.




Portão: vamos entrar?


Interior da igreja


Teto


Lá embaixo, a favela


Paz: quando enfim chegará?


Bandinha no coreto


Fotos na sala dos milagres: quantas graças alcançadas!

Colocado à entrada da cidade, com o sorriso de Mãe aos que chegam, quer pela Av. Brasil ou Linha Vermelha, quer pela Ponte Rio- Niterói ou mesmo pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Santuário de Nossa Senhora da Penha é, por excelência, o trono que Maria, Mãe de Deus, escolheu no Rio de Janeiro, para ser o centro de sua devoção entre nós.

Veja também neste blog a postagem Igreja de N.S. da Penha 2007 com fotos da Igreja num dia ensolarado.