Foi preciso que um estrangeiro (meu professor de francês) me
chamasse a atenção para o nível de primeiro mundo da Biblioteca Parque para eu
me decidir a ir lá. Um espaço de exercício cultural democrático (“pode
entrar com celular, se estiver no silencioso; pode conversar, se não falar
alto; pode entrar com suas coisas, se deixar no guarda-volumes; pode vestir-se
como quiser, se não estiver sem camisa ou com roupa de banho”) e labiríntico
onde você pode brincar de se perder em meio a uma profusão de ambientes
aconchegantes e culturalmente amigáveis, com livros, jornais, revistas,
computadores, o escambau, tudo meio que espalhado, feito pra você pegar e manusear. Um lugar desses, digamos, em Paris seria um orgulho para a cidade, todo mundo ia visitar, mas
aqui nos tristes trópicos com nosso complexo de vira-lata... Só posso dizer uma
coisa: Vá lá!!! Fica na Presidente Vargas, 1.261 - Praça da República (mais informações aqui). E não me venha com essa conversa de que lá é perigoso, que tem pivete, tem cracudo. Se você não cometer a insensatez de ostentar em plena rua cordão de ouro ou smartphone de mil e quinhentos reais não vai acontecer nada...
conheço muito bem... obra de DARCY RIBEIRO...
ResponderExcluirRogel, a biblioteca original foi obra do Darcy, mas ela foi totalmente reformulada. Abraço, Ivo
ResponderExcluirEstive lá dias atrás e amei...
ResponderExcluirFiquei tão encantada que conto para todos e recomendo muitíssimo.
Me senti infinitamente feliz de estar lá,lugar bonito,amplo, interessante, variado...são tantos adjetivos para esse lugar.
Beijinhos, Celina (enviado por e-mail e inserido aqui pelo editor do blog)